Bioimpedância Tetrapolar na Gravidez

 em Nutrologia e Prática Ortomolecular, Obstetrícia
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J Matern Fetal Neonatal Med. 2017 Dec; 30 (23): 2824-2830. doi: 10.1080 / 14767058.2016.1265929. Epub 2016 14 de dezembro.

Alterações longitudinais e correlações da bioimpedância e medidas antropométricas na gravidez: ferramentas simples para para avaliar a evolução da gravidez

RESUMO

OBJETIVO:

O objetivo deste estudo foi avaliar as mudanças longitudinais da análise de bioimpedância em comparação com medidas antropométricas em mulheres grávidas de baixo risco recrutadas no primeiro trimestre e observar possíveis diferenças nesses índices em mulheres que desenvolveram gravidezes de alto risco.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Os índices de bioimpedância para os três trimestres de gravidezes foram calculados separadamente para as gravidezes sem intercorrências entre recém-nascidos> o 10º percentil. Essas descobertas foram comparadas com medidas antropométricas. Os dados das mulheres que desenvolveram distúrbios hipertensivos da gravidez (HAS) ou recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG)foram calculados e comparados.

RESULTADOS:

Observaram-se aumentos significativamente longitudinais nessas gestações para água corporal total (ACT), massa gorda livre, massa gorda e água extracelular.

Estes aumentos foram o índice de massa corporal (IMC), as dobras cutâneas e as medidas da cintura em paralelo.

As correlações entre esses dois conjuntos de achados foram ruins.

As mulheres que desenvolveram HAS com fetos PIG mostraram bioimpedância significativamente diferente de casos normais.

Os índices ACT foram significativamente diferentes desde o primeiro trimestre.

Nas gestações entregues aos recém-nascidos PIG, esses índices foram opostos aos valores observados em pacientes com HAS-PIG, a ACT nesses pacientes foi significativamente reduzido em comparação com gestações normais.

CONCLUSÕES:

impedância bioelétrica é uma maneira rápida, simples e não invasiva de avaliar o conteúdo ACT na gravidez . Nossos achados estão de acordo com a hipótese de que a bioimpedância pode ajudar a identificar pacientes com gestação precoce com risco de desenvolver diferentes fenótipos clínicos de doença hipertensiva da gravidez e fetos PIG.

PALAVRAS-CHAVE:

Gravidez ; PIG; bioimpedância; distúrbios hipertensivos; água corporal total

DOI: 10.1080 / 14767058.2016.1265929


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E mais um estudo agora em 2017 sobre bioimpedância na gravidez realizado nos três trimestres de gravidez
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?A relação entre composições maternas e peso ao nascer não foi definida. Massa gorda (MG) e massa livre de gordura (MLG) podem refletir com precisão as composições de gordura corporal materna e foram consideradas como melhores preditores de peso ao nascer
?Apesar do seu papel potencial, nenhum estudo descreveu as composições maternas durante a gravidez em mulheres do Leste Asiático
?Foi investigada a correlação entre o peso ao nascer e a composição corporal materna, incluindo MG e MLG
?O trabalhou teve como principais objetivos determinar se o peso ao nascer está associado à MG e MLG durante a gravidez e, em caso afirmativo, qual trimestre e parâmetro é mais crítico na determinação do peso ao nascer
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?Metodologia
?Estudo prospectivo observacional longitudinal realizado, 348, 481 e 321 mulheres não-diabéticas chinesas, durante as consultas de pré-natal em seu primeiro, segundo e terceiro trimestres
?A composição corporal materna foi medida utilizando-se a análise de bioimpedância bioelétrica
?Foram coletados dados do índice de massa corporal pré-gravidez (IMC), IMC materno, ganho de peso gestacional (GPG) e placentário e peso ao nascer
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?Resultados
?Existe uma correlação significativa entre MLG materna na gravidez, peso placentário, GPG no parto e peso ao nascer (P <0,05)
?Na análise de regressão linear múltipla, a MLG foi o fator mais importante associado ao peso ao nascer
?Após o ajuste, houve associação significativa com 2,47 vezes o aumento do risco de peso ao nascer superior a 4 kg quando MLG ? 40,76 kg (Quartil superior dos participantes)
?O aumento da idade materna tornou-se um fator protetor (OR = 0,69), enquanto o aumento do IMC pré-gravidez (OR = 1,50) permaneceu preditor de peso ao nascer superior a 4 kg
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?Conclusões:
?A mudança da MLG materna durante a gravidez afeta independentemente o peso ao nascer
?Os achados confirmam a relação complexa entre peso ao nascer e fatores maternos
?A MLG materna em todo o processo de gestação foi associada independentemente ao aumento do peso ao nascer após o controle de outras variáveis explicativas
?Esses achados fornecem mais evidências de que a MLG materna, mas não a MG, pode ser importante na programação do crescimento do peso fetal intra-uterino
?As intervenções destinadas a reduzir a MG durante a gravidez para as mulheres não-diabéticas não podem impedir os bebês grandes para a idade gestacional (GIG)


?A conclusão destaca a viabilidade de intervenções para melhorar o peso ao nascer e diminuir as complicações obstétricas
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Estudo publicado em 2012, na Malásia, analisou 159 gestantes saudáveis no segundo e terceiro trimestres sendo submetidas à realização de bioimpedância para avaliação da gordura total corporal, além de exames séricos e do dano ao DNA

? Quando comparadas ao segundo semestre, as gestantes do estudo apresentaram elevação estatisticamente significante da gordura corpórea total, do colesterol total, triglicerídeos, LDL, dano ao DNA e da capacidade antioxidante total, mas com baixos níveis de HDL.

? Adiposidade materna e perfil lipídico foram positivamente correlacionados com dano ao DNA no segundo e terceiro trimestre

? Houve correlação positiva e significativa entre triglicerídeos e capacidade antioxidante em ambos períodos indicando ação compensatória contra o aumento do estresse oxidativo

? A gravidez normal está associada com modificações no metabolismo lipídico e no status antioxidante e pro-oxidante. Dislipidemia esteve associada ao estresse oxidativo com o decorrer da idade gestacional.

? Dislipidemia materna associada ao estresse oxidativo deve ter consequências negativas para a saúde

? A alta ingestão de nutrientes com compacidade antioxidante é recomendada na para manter um bom balanço antioxidante na gravidez.

? OBS: Não houve nenhum problema relacionado à realização de bioimpedância na gravidez no presente estudo.

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Há 20 anos, um estudo no Brasil já identificou a importância da bioimpedância na avaliação da composição corporal de gestantes
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?A bioimpedância quando executiva em um bom aparelho, que emita um laudo específico contendo percentual de gordura, massa magra, água corpórea total e gordura visceral pode ser uma importante ferramenta no acompanhamento de gravidezes de baixo e alto risco
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?Enfim, em primeiro lugar parabéns pela cliente determinada e em acompanhamento multidisciplinar que hoje clinicamente está muito bem e que me surpreendeu com estes resultados. Não está fazendo uso de remédios controlados para depressão, melhorou sua saúde e está indo muito bem graças a Deus
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?Acompanhada aqui em Recife por mim e por Geraldo Amorim e Georges Almeida
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Não tenho dúvidas de que esta avaliação da composição corporal por bioimpedância foi muito positiva para ela. Muito feliz em praticar uma medicina com excelentes recursos tecnológicos que ainda reforça o cuidado INTEGRAL da saúde. Não faz sentido deixar de avaliar da melhor maneira a composição da composição corporal no período que ela mais se modifica
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Mais um trabalho sobre bioimpedância na gravidez publicado em 2014 na Revista Obstetric Medicine
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??A obesidade materna é um fator de risco bem estabelecido para o diabetes gestacional, mas não se sabe se o padrão de distribuição de gordura materna prevê resultados adversos da gravidez.
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??A composição corporal foi avaliada por bioimpedância utilizando Inbody 720 em 302 gestantes obesas consecutivas atendidas em uma clínica de controle de peso. Avaliou-se a relação massa gorda visceral e percentagem total de gordura corporal com o desenvolvimento de diabetes gestacional e desfechos perinatais
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??Resultados:
??As mulheres que desenvolveram diabetes gestacional (Grupo 1; n= 72) foram mais velhas, apresentaram maiores índices de massa corporal e maior obesidade central (razão cintura / quadril, massa gorda visceral) em comparação com aquelas que permaneceram normoglicêmicas
?? A massa gorda visceral, mas não o percentual de gordura corporal, correlacionou-se com a glicemia de jejum em todos os pacientes (p<,001) e particularmente no Grupo 1 (p = 0,002)
??A massa gorda visceral, mas não o percentual de gordura corporal, também correlacionou fortemente com a glicemia, particularmente no Grupo 1 ( p< 0,0001)
??A massa gorda visceral mostrou também uma correlação fraca mas significativa com o peso do bebê (p = 0,01)
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??A obesidade central, avaliada pela relação cintura / quadril na gravidez precoce e particularmente pela massa de gordura visceral, é um preditor de diabetes gestacional além de fatores de risco clássicos e pode ajudar a identificar aqueles pacientes obesos com maior risco de complicações.
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MAIS UM TRABALHO QUE EVIDENCIA A IMPORTÂNCIA DA BIOIMPEDÂNCIA NA AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL NA GRAVIDEZ. Não dá pra ficar avaliando a composição corporal materna na gravidez apenas pelo peso!
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As duas mulheres na foto acima apresentam o mesmo IMC e Peso, porém com composição corporal completamente diferente. Uma possui 3Kg e massa magra a mais e 3Kg de massa gorda a menos, estando visivelmente mais saudável que a outra
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?Dependendo do cuidado uma pode melhorar a composição que a outra na gravidez. Isto irá depender da própria gestante, de seus hábitos alimentares e de atividade física e pode ser avaliado e modificado de forma mais adequada por médico obstetra, nutrólogo, nutricionista ou profissional de educação física
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Tenho observado rotineiramente a importância deste exame no pré-natal. Tenho a balança há algum tempo, mas apenas depois de ler diversos artigos na literatura (hoje já existem 65 artigos com os untermos bioimpedância e gravidez) percebi que não posso deixar de oferecer este exame para as minhas clientes ou mesmo beneficiar outras gestantes e demais colegas com uma nova visão, ao meu ver mais atualizada sobre avaliação da composição corporal na gravidez
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Fica difícil orientar o ganho ou redução do peso na gestação sem saber especificamente se houve alteração na massa magra, na massa gorda ou mesmo na quantidade de água corporal
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Não há trabalhos na literatura que evidenciem risco fetal com o uso da bioimpedância na gravidez. O risco de não avaliar a composição de forma adequada é muito maior
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Se não há curvas de normalidades ainda, não inviabiliza a realização do método, posto que pode-se comparar os parâmetros da bioimpedância com a própria cliente. E com a avaliação rotineira é possível criar sua curva de aprendizado com a sua própria população de gestantes
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Não faz sentido deixar de avaliar a composição corporal de forma adequada no período em que ele mais se modifica, na gravidez
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Não faz sentido em 2017 ficar avaliando a composição corporal das gestantes de forma isolada com peso e/ou IMC! E também se faz necessário um método que não seja operador dependente e que avalie a quantidade de água corporal total
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Muito bom encontrar mais um artigo sobre bioimpedância na gravidez, desta vez no primeiro trimestre, como ferramenta no rastreamento de pré-eclâmpsia e restrição de crescimento!
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Objetivo: Testar se a hemodinâmica materna e a bioimpedância, juntamente com a Triagem Combinada (história materna, marcadores biofísicos e bioquímicos), são capazes de identificar gestantes normotensas não obesas com risco de pré-eclâmpsia (PE) e / ou de crescimento intra-uterino restrito (CIUR) no primeiro trimestre de gestação (1T)
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Método: 150 mulheres nulíparas não obesas saudáveis ??(IMC < 30) foram incluídas no estudo no 1T e submetidas a monitorização hemodinâmica não invasiva (MHNI) para detecção de parâmetros hemodinâmicos, bioimpedência para caracterizar a composição corporal e triagem combinada para PE (história materna, biofísica e marcadores bioquímicos maternos). Os pacientes foram seguidos até o termo notando a aparência de PE e / ou CIUR
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Resultados:
?138 pacientes tiveram uma gravidez sem intercorrências (Controles), 12 pacientes (8%) desenvolveram complicações (Casos)
?MHNI mostrou em casos versus controles um menor Índice de Inotropia (1,56 ± 0,38 vs 1,91 ± 0,32, p <0,001) e maior Resistência Vascular Total (1279,8 ± 166,4 vs 1061,4 ± 179,5, p <0,001)
?A Bioimpedância mostrou em Casos versus Controles menor Água Total do Corpo (53,7 ± 3,3 vs 57,2 ± 5,6, p <0,037)
?O rastreio combinado foi positivo em 8% dos doentes em Controles e 50% nos Casos (p <0,01)
?Após a identificação do valor de corte para MHNI e parâmetros de Bioimpedência,
?A análise de regressão logística multivariada mostrou índice inotrópico (derivado pela MHNI)
?Massa Gorda (derivada da bioimpedência) e a triagem combinada como preditores independentes de complicações na gravidez
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Conclusões. A triagem combinada, bioimpedância e MHNI podem identificar marcador precoce de uma adaptação cardiovascular prejudicada e composição corporal, levando a possíveis complicações no terceiro trimestre
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2??0??1??7??começando e eu finalmente concluí minha aula sobre bioimpedância na gestação
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??Quase 100 slides com 8 artigos de revistas científicas e duas dissertações de mestrado foram mais que suficientes para resumir a importância da avaliação da composição corporal materna através da bioimpedância
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??Os trabalhos são unânimes em afirmar que se trata de um método seguro, confiável, rápido, não operador dependente e que pode fornecer informações importantes como a água corpórea total, percentual de gordura e de massa magra
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??Avaliar a composição corporal da gestante apenas com o peso ou índice de massa corpórea (IMC) não parece ser a ferramenta ideal, a medicina avançou o suficiente para oferecer às gestantes opções mais adequadas e personalizadas
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??Considero o exame de bioimpedância tão ou mais importante quanto algumas avaliações laboratoriais realizadas de rotina
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??Precisamos ter atenção às modificações da composição corporal das mulheres, principalmente no período onde estas modificações são mais acentuadas, ou seja, na gravidez e no puerpério (após o parto). Obviamente não dá pra avaliar o laudo de uma bioimpedância sem correlacionar com dados clínicos, laboratoriais e até mesmo ultrassonográficos, afinal, o exame não pode ser banalizado, trata-se de uma ferramenta suplementar na propedêutica pré-natal
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A primeira pergunta é fácil de encontrar na literatura e responder e na dependência do peso
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??Mulheres com baixo peso no início da gravidez (IMC <18,5 kg / m2) devem ter como objetivo ganhar 12,5-18 kg,
??Mulheres com peso normal no início da gestação IMC 18,5-24,9 kg / m2) deve visar o ganho de 11,5-16 kg,
??Mulheres com excesso de peso (ou seja, BMI 25-29,9 kg / m2) deve ganhar 7-11,5 kg,
??Mulheres obesas (ou seja, IMC> 30 kg / deve ganhar 5-9 kg
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Já a segunda pergunta , só iremos responder quando nos dedicarmos ao estudo da composição corporal da gestante ao longo do tempo da gravidez e puerpério
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 É completamente diferente um homem obeso com 1,8m e 100Kg e outro musculoso com os mesmos 1,8m e 100Kg. Há muito tempo, o peso não é um parâmetro isolado adequado para avaliar a composição corporal. De maneira semelhante duas grávidas na 28a. semana de gestação, de 1,60m e com 70kg podem ser completamente diferentes, uma saudável e outra não-saudável
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Precisamos estudar mais a composição corporal e suas modificações ao longo da gravidez. Até o presente momento não conhecemos estudos com evidências de efeitos deletérios da bioimpedância tetrapolar, algumas inclusive funcionam com pilhas pequenas alcalinas e são capazes de fornecer as seguintes variáveis como:
??Percentual de gordura total e segmentar (por cada membro, tórax e abdome)
??Percentual de massa magra total e segmentar
??Água corpórea total
??Taxa metabólica basal
??Índice de Gordura visceral
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Será que acompanhar estas modificações na gravidez não seria interessante ao invés de apenas avaliar o peso isoladamente? Alguns estudos evidenciam a importância da bioimpedância em gravidezes de risco, sobretudo em mulheres obesas, hipertensas, diabéticas, situações nas quais uma maior vigilância com a composição corporal é fundamental
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?? Não podemos privar as mulheres de reconhecerem detalhadamente a sua composição corporal no momento que tal composição é extremamente modificado como no ciclo gravídico-puerperal
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??O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações longitudinais (o longo do tempo) da análise de bioimpedância comparadas com as medidas antropométricas em gestantes de baixo risco recrutadas no primeiro trimestre e observar possíveis diferenças nesses índices em mulheres que desenvolveram gestações de alto risco
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??Os índices de bioimpedância, para os três trimestres de gestações, foram calculados separadamente para gestações sem intercorrências entre recém-nascidos > 10º percentil do peso
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??Estes achados foram comparados com medidas antropométricas. Foram calculados e comparados dados de mulheres que desenvolveram distúrbios hipertensivos da gravidez (DHG) ou recém-nascidos com restrição do crescimento intrauterino (RCIU)
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??Observaram-se aumentos longitudinais significativos nestas gravidezes para Água Total de Corpo (TBW), Massa Gorda Livre, Massa Gorda e Água Extracelular. Estes aumentos foram comparados com o Índice de Massa Corporal, dobras cutâneas e medidas da cintura
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??As mulheres que desenvolveram DHG com fetos adequados para a idade gestacional (AIG) apresentaram bioimpedância significativamente diferente de casos normais. Os índices Água Corpórea Total (ACT) foram significativamente diferentes desde o primeiro trimestre. Nas gestações de recém-nascidos com RCIU, estes índices foram opostos aos valores observados em pacientes com DHG-AIG, sendo que ACT nestes pacientes foi significativamente reduzido em comparação com gestações normais
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??Conclusões: a bioimpedância elétrica é uma maneira rápida, simples e não-invasiva de avaliar o conteúdo de ACT na gravidez. Os achados estão de acordo com a hipótese de que a bioimpedância pode ajudar a identificar precocemente os pacientes de gestação em risco de desenvolver diferentes fenótipos clínicos de doença hipertensiva da gravidez e fetos com RCIU


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