Fitoterapia na Gravidez
Plantas medicinais e fitoterápicos no SUS
A Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) propõe a ampliação das opções terapêuticas e melhoria da atenção à saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional.
O SUS oferta à população, com recursos de União, Estados e Municípios, doze medicamentos fitoterápicos. Eles constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), documento que norteia profissionais de saúde para a prescrição, dispensação e promoção do uso racional dos medicamentos. Contudo, os municípios podem adquirir com recursos próprios outros fitoterápicos e outras plantas medicinais que não estejam na Rename, mas que sejam prescritos por profissionais de saúde.
Os fitoterápicos contemplados pela Rename são oriundos de espécies vegetais padronizadas, a saber:
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lém do nome científico e do nome popular, a Rename traz a indicação/ação, a apresentação do fitoterápico e, ainda, a concentração/composição, em que é apresentada a quantidade de marcador; entretanto, para alguns casos esse valor refere-se à dose diária.
Outro documento que visa orientar a prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos é o Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. Publicado pela Anvisa e elaborado pelo Comitê Técnico Temático de Apoio a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, o memento contém 28 monografias com informações sobre indicações de uso e eficácia de espécies vegetais.
Por fim, o Formulário Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira (FFFB) contém formulações utilizadas em diversos serviços de Fitoterapia no SUS, com dados de eficácia e segurança embasados em literatura científica.
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira – 1ª ed – Suplemento
Cadernos de Atenção Básica – Práticas Integrativas e Complementares – plantas medicinais e fitoterapia na atenção básica
Classificação de segurança de medicamentos à base de plantas utilizadas entre mulheres grávidas em países asiáticos: uma revisão sistemática.
Mais um estudo interessante sobre Fitoterapia na Gravidez publicado em Novembro de 2017. Segue o resumo e principais pontos do trabalhos.
A alta prevalência de ervas medicinais utilizadas na gravidez e a falta de informações sobre sua segurança são uma preocupação pública. Apesar disso, os estudos são escassos sobre possíveis efeitos adversos do uso de ervas medicinais durante a gravidez, especialmente entre os países asiáticos em desenvolvimento.
MÉTODOS:
Estudos transversais foram pesquisados ??até 2016 em PubMed / Medline e EMBASE, os dados foram extraídos e a qualidade dos estudos foi avaliada usando a ferramenta de avaliação da qualidade. Os resultados são relatados de acordo com a lista de verificação PRISMA (itens de relatórios preferenciais para análises sistemáticas e meta-análises). A classificação sobre a segurança de medicamentos à base de plantas identificados foi feita com base na literatura científica atual.
RESULTADOS:
Este estudo incluiu oito estudos transversais (2729 participantes) de sete países asiáticos diferentes, dos quais 1283 (47,01%) utilizaram uma ou mais ervas medicinais durante a gravidez.
O hortelã-pimenta (22,8%), Erva-doce (14,7%), Olíbano / Franquincenso (12,9%), semente de Descurainia sophia (12,2%) e gengibre (11,5%) foram os medicamentos à base de plantas mais utilizados.
Dos 33 medicamentos à base de plantas identificados, 13 foram classificados como seguros para uso, cinco como uso com cautela, oito eram potencialmente prejudiciais ao uso na gravidez e a informação sobre sete medicamentos à base de plantas não estava disponível na literatura atual.
CONCLUSÕES:
Vários medicamentos à base de plantas identificados nesta revisão foram classificados como potencialmente prejudiciais ou faltavam informações sobre a segurança na gravidez.
Recomenda-se que os medicamentos à base de plantas contra-indicados sejam evitados e outras plantas devem ser tomadas sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.
A classificação relativa à segurança das ervas medicinais na gravidez pode ser utilizada para criar conscientização sobre a prevenção de efeitos adversos.
Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5686907/pdf/12906_2017_Article_1995.pdf
Abaixo a lista dos fitoterápicos e suas indicações
1 Hortelã Pimena (Mentha piperita) (22,8%): gripe, tosse, azia, inchaço, flatulência, dor abdominal / abdominal, náuseas, vômitos, facilidade de parto, relaxamento
2 Anis / Erva Doce (Pimpinella anisum) (14,7%) : Gripe, tosse, dor abdominal / abdominal, vômitos, diuréticos, dor torácica, laxante, flatulência, infecções, relaxamento
3 Olibanum (Incienso – Boswellia sacra) (12,9%): Inteligência de recém-nascido
4 semente Flixweed (Descurainia sophia) (12,2%): frio, constipação, prevenção da hiperbilirrubinemia neonatal
5 Gengibre (Zingiber officinale) (11,5%) Oral 1ª, 2ª, 3ª gripe, frio, tosse; náuseas, vômitos; redução de peso
6 Camomila (Matricaria chamomilla) (9,4%): gripe, tosse, dor abdominal / abdominal, vômitos, diurético, dor torácica, laxante, flatulência, faringite, relaxamento
7 Sálvia (Salvia officinalis) (8,7%): Gripe, vômitos, azia, dor abdominal, infecções, dor nos dentes
8 Canela (Cinnamomum verum) (7,8%): Anemia, inchaço, dor estomacal / abdominal, laxante, facilitam o parto
9 Fenugreek (Trigonella foenum-graecum) (6,2%) infecções, constipação
10 Semente negra (Nigella sativa) (6,2%): Cólicas, gases, suplemento nutricional, infecções
11 Pennyroyal (Mentha pulegium) (6,1%): Problemas de respiração
12 Óleo de coco (Cocos nucifera) (5,4%): Náuseas, vômitos, azia, constipação, corpo liso e cabelo
13 Borragem (Borago officinalis) (5,1%): frio, constipação, tranquilizante
14 Tomilho (Thymus vulgaris) (4,4%): Gripe, tosse, distúrbios digestivos, infecções (faringite, trato urinário, bronquite)
15 Ammi (Ammi visnaga) (3,9%): Náusea, vômitos e outros problemas gastrointestinais
16 Chicória (Cichorium intybus) (3,7%): prevenção da icterícia neonatal
17 Chá verde (Camellia sinensis) (3,7%) : Sedativo
18 Chahar tokhmeh [Quince + Alyssum + Greaterplantain + Basil] (Cydonia oblonga + Lobularia maritima + Plantago major + Ocimum basilicum) (3,2%): Infecção respiratória
19 Alho (Allium sativum) (2,9%): Melhoria do sistema imunológico para si e bebê saudável
20 Datas (Phoenix dactylifera): Energia, facilita o parto, laxante
21 Óleo de rícino (Ricinus communis) (2,6%): Induzem o trabalho de parto
22 Salgueiro egípcio (Salix aegyptiaca) : Sedativo
23 Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra) (2,4%): frio, inchaço, dor de estômago
24 Basil (Ocimum basilicum) (2,2%) : Prevenção de hiperbilirrubinemia neonatal
25 Orégano (Origanum vulgare) (2,1%): Tosse
26 Cominho (Cuminum cyminum) (1,9%): Flatulência, dor abdominal, facilitar o trabalho de parto
27 Jujube (Zyzyphus jujube) (1,8%): Náusea
28 Aloe (Aloe vera) (1,4%) : Rachaduras na pele – uso tópico
29 Kacip Fatimah (Labisia pumila) (1,0%): Facilitar o trabalho de parto, perda de libido
30 Eucalipto (Eucalyptus globulus) (0,9%): Problemas de respiração – uso inalatório
31 Óleo de oliva (Olea europaea) (0,9%): Desenvolvimento saudável do feto
Fitoterápicos Seguros na gravidez
1 Gengibre (Zingiber officinale): evidência clínica na gravidez humana não encontrou nenhum efeito nocivo para a mãe ou o feto
2 Alho (Allium sativum): Estudos em gravidez humana não mostraram efeito adverso do alho
3 Datas (Phoenix dactylifera): um estudo prospectivo humano não relatou nenhum efeito nocivo sobre a mãe eo feto
4 Olive (Olea europaea): evidências clínicas humanas não encontraram nenhum efeito nocivo para a mãe ou o feto.
5 Óleo de coco (Cocos nucifera): Nenhum risco para a saúde é relatado em conjunto com o uso de óleo de coco como alimento ou medicamento ou mesmo em forma bruta
6 Aloe (Aloe vera): é improvável que a aplicação tópica por mulheres grávidas seja prejudicial. No entanto, não deve ser tomado por via oral durante a gravidez, pois o aloe latex contém antraquinonas que podem estimular o útero e iniciar prematuramente
trabalho ou possivelmente causa aborto.
7 Hortelã Pimenta (Mentha piperita): Evidências na gravidez humana após o uso como chá não mostrou nenhum efeito nocivo para a mãe ou o feto. A dose excessiva deve ser evitada devido às suas propriedades de emmenagogue.
8 Anis (Pimpinella anisum): Seguro de usar em gravidez humana com doses normais. Aumenta a ação da varfarina, por isso não é recomendado para mulheres em varfarina.
9 Olibanum (Incienso – Boswellia sacra): Não prejudicial para a mãe humana ou o feto em doses moderadas para doenças leves. Sua resina em altas doses é uma emmenagoga e pode induzir o aborto.
10 Camomila (Matricaria chamomilla): Pode ser usado com segurança em chá em quantidades moderadas durante a gravidez humana. Pode atuar como um estimulante uterino, portanto, grandes doses na gravidez devem ser evitadas. O uso prolongado tem sido relacionado com constrição prematura do ducto arterioso fetal.
11 Quince (Cydonia oblonga): um estudo controlado recente mostrou benefícios contra náuseas e vômitos leves na gravidez humana sem qualquer efeito adverso.
12 Chá verde (Camellia sinensis): Seguro de usar como chá em quantidade moderada. Recomenda-se que as mulheres grávidas evitem grandes quantidades devido ao teor de cafeína.
13 Eucalyptus (Eucalyptus globulus): só deve ser usado topicamente. Em casos raros, a ingestão oral pode causar náuseas, vômitos e diarréia. Devido a toxicidade conhecida e efeitos desconhecidos durante a gravidez, sua ingestão deve ser evitada.
Uso com cuidado / precaução
1 Basil (Ocimum basilicum): Não foi estudado em gravidez humana e não deve ser usado em doses mais altas do que as encontradas nos alimentos.
2 Plantago maior (Plantago major): A erva não foi estudada em gravidez humana, embora nenhum conteúdo prejudicial tenha sido identificado. Portanto, ele pode ser usado, mas com cautela.
3 Orégano (Origanum vulgare): Não foi estudado em gravidez humana e não deve ser utilizado em doses superiores às encontradas nos alimentos.
4 Óleo de ricino (Ricinus communis): humanos Estudos humanos indicaram o uso de óleo de rícino para induzir o parto, no entanto, ele não deve ser usado sem a supervisão adequada de um profissional de saúde qualificado. A sobredosagem pode levar a uma irritação gástrica severa com vômitos, cólicas e diarréia severa.
5 Jujube (Zyzyphus jujube): Nenhum relatório científico disponível sobre a sua utilização e segurança durante a gravidez. As evidências sobre segurança não foram estabelecidas de forma conclusiva. Portanto, deve ser usado apenas na gravidez com a supervisão de um profissional de saúde qualificado.
Fitoterápicos com informações indisponíveis sobre segurança na gravidez
1 semente Flixweed (Descurainia sophia): Nenhum artigo científico disponível sobre a sua utilização e segurança durante a gravidez
2 Semente negra (Nigella sativa): Nenhum artigo científico disponível sobre a sua utilização e segurança durante a gravidez em seres humanos. Tradicionalmente, acredita que retarda ou impede o útero de se contrair se for tomado em doses superiores às encontradas nos alimentos.
3 Kacip Fatimah (Labisia pumila): Nenhum artigo científico disponível sobre seu uso e segurança durante a gravidez.
4 Cominhos (Cuminum cyminum): falta informação sobre segurança na gravidez humana. Na Índia, é usado como abortivo. Grandes doses em estudos com animais mostraram atividades de antifertilidade. Portanto, devem ser evitadas doses mais altas do que comumente encontradas nos alimentos.
5 Chicória (Cichorium intybus): Não estudado em gravidez humana, portanto a segurança não foi estabelecida de forma conclusiva.
6 Borracha (Borago officinalis): falta informação sobre segurança na gravidez humana. Deve ser evitado durante a gravidez devido a possíveis efeitos teratogênicos e indutadores do trabalho de agonistas de prostaglandina E.
7 Alyssum (Lobularia maritima): Nenhum artigo científico disponível sobre seu uso e segurança durante a gravidez.
Fitoterápicos potencialmente prejudiciais na gravidez
1 Pennyroyal (Mentha pulegium): o uso do óleo volátil na gravidez não é recomendado, pois foi relatado que causa aborto se tomado em altas doses; Os casos de morte foram relatados após mau uso de seu óleo volátil para induzir o aborto. Contém compostos compostos potencialmente tóxicos e deve ser evitado.
2 Licorice (Glycyrrhiza glabra): Não recomendado durante a gravidez devido a possíveis alterações nos níveis hormonais e à associação com parto prematuro.
3 Sage (Salvia officinalis): Não deve ser usado durante a gravidez devido a propriedades abortivas. O óleo essencial puro e os extractos alcoólicos não devem ser tomados durante a gravidez.
4 Ammi (Ammi visnaga): Estudos humanos ou animais não disponíveis na literatura atual, mas seu componente ativo, khellin, possui atividade estimulante uterina; portanto, está contra-indicado durante a gravidez.
5 Tomê (Thymus vulgaris): Estudos humanos ou animais não disponíveis na literatura atual, mas potencialmente prejudiciais devido à sua atividade abortivo.
6 Fenugreek (Trigonella foenum-graecum): Evidência sugere efeitos abortivos quando um animal estudado mostrou efeitos estimulantes sobre o útero. Possui propriedades hipoglicemiantes, hipolipemitivas e hipotireoidais.
7 Canela (Cinnamomum verum): A evidência animal sugere possibilidade de malformação fetal após a ingestão de seu óleo essencial. Só deve ser usado em doses comumente encontradas nos alimentos.
8 salgueiro egípcio (Salix aegyptiaca): nenhum estudo humano ou animal encontrado para esta erva particular. Não há dados de segurança sobre o uso durante a gravidez para o seu salgueiro branco de contrapartida. No entanto, o consumo de ambos na gravidez deve ser evitado, pois estes contêm salicilatos que podem atravessar a placenta
Estudo multinacional, do tipo corte transversal, avaliou mulheres que fizeram uso de plantas medicinais (fitoterápicos) durante a gestação, entre outubro de 2011 a fevereiro de 2012, na Europa, América do Norte e Austrália. Cerca de 29,3% (2673) das gestantes fizeram uso de fitoterápicos. Foi possível identificar 126 fitoterápicos usados em 89% gestantes (2379)
?27 (21,4%) dos 126 fitoterápicos foram considerados contraindicados na gestação usados em 20% das gestantes (476)
28 (22,2%) dos 126 fitoterápicos foram considerados seguros na gestação e usados em 47,4% das gestantes (1128)
??60 (47,4%) dos 126 fitoterápicos foram considerados como requerendo cautela na gestação e usados em 31,5% das gestantes (751)
?11 (8,7%) dos 126 fitoterápicos foram considerados como desconhecidos e usados em 1,1% das gestantes (55) ?Conclusão: ??A maioria dos fitoterápicos foi considerada segura na gravidez. ?? Novos estudos são necessários pois, apesar do uso generalizado, ainda existem poucos artigos sobre a segurança do uso de fitoterápicos na gestação ??No próximo post escreverei sobre os principais fitoterápicos utilizados e seguros na gestação. Fonte:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4793610/pdf/12906_2016_Article_1079.pdf
FITOTERÁPICOS PERMITIDOS NA GRAVIDEZ E SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES :
Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum) – antiinflamatório, vasotônico
Alho (Allium sativum) – antimicrobiano, antiinflamatório, anti-aterosclerótico, diminui lipídios
Aloe vera (Aloe vera) – anti-viral e antiinflamatório
Aveia (Avena sativa) – fonte de fibras, reduz índice glicêmico
Bryophyllums (Bryophyllums) – analgesic e antiinflamatório
Chá verde (Camellia sinensis) – antiviral, antioxidante, antidislipêmico
Senna alexandrina (Cassia acutifolia) – laxante
Camomila Alemã (Chamomilla recutita) – calmante, antiinflamatório, antiespasmódico, sedativo
Limão (Citrus sp.) – antioxidante
Cúrcuma (Curcumae longa) – antiinflamatório
Equinácea (Echinacea sp. ) – imunomodulador, antiinflamatório, antimicrobiano
Ginseng Siberiano (Eleutherococcus senticosus) – imunomodulador, afaptógeno
Eucalipto (Eucalyptus sp. ) – antiinflamatório, expectorante
Erva de São João (Hypericum perforatum) – antidepressivo, calmante e antiviral
Hortelã Pimenta (Mentha x piperita) – antiemético, antiespasmódico,
Ginseng (Panax ginseng) – adaptógeno,imunomodulador
Passiflora (Passiflora incarnata) – ansiolítico, antiespasmódico
Anis / Erva doce (Pimpinella anisum) – lactogogo (ajuda na produção do leite), antiespasmódico
Ameixa (Prunus domestica) – laxante
Psyllium (Psyllii semen / Plantago ovata)- laxante
Silimarina (Silybum marianum)- hepatoprotetor, antioxidante
Olmo (Ulmus fulva)- emulsificante
Urtiga (Urtica dioica / urens)- antialérgico, diurético, vasotônico
Bilberry, Huckleberry (Vaccinium myrtillus)- vasoprotetor, diminui sintomas urinários
Cranberry (Vaccinium oxycoccus/ macrocarpon)- antisséptico urinário, adstringente
Chaste tree (Vitex agnus-castus) – inibidor da prolactina, agonista dopaminérgico
Gengibre (Zingiber officinale) – antiemético, anti-náuseas, antiinflamatório, antiespasmódico, antiplaquetário
Fibras (Fiber crops) – Laxante
Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4793610/bin/12906_2016_1079_MOESM1_ESM.pdf
?FITOTERÁPICOS CONTRAINDICADOS NA GRAVIDEZ
Aquiléia (Achillea millefolium): abortivo, aumenta o peso da placenta, diminui o peso do feto
Angélica (Angelica archangelica): aumenta o fluxo menstrual
Dong Quai (Angelica polymorpha /Angelica sinensis): pode causar danos ao feto e aumenta o sangramento genital
Maconha (Cannabis spp): causa malformações, parto prematuro e diminui a capacidade cognitiva da criança
Bolsa de Pastor (Capsella bursa-pastoris): evidência de malformações fetais in vivo
???Mamão Papaia (Carica papaya): há evidências de aumento na perda fetal e malformações em estudos in vivo associados com a papaína. É O QUE DIZ O ESTUDO, MAS TRADICIONALMENTE O USO DO MAMÃO É COMUM E INOFENSIVO. Alguns estudiosos acreditam que O CONSUMO DO MAMÃO VERDE pode conter o latex bruto do mamão que induz a contração uterina semelhante à occitocina; outros autores acreditam que A PAPAÍNA EM CONCENTRAÇÕES ELEVADAS pode inibir a progesterona. Ressalto, desconheço contraindicação formal ao uso do mamão na gravidez, ao contrário, os efeitos positivos do mamão são bem conhecidos.
Cohosh Azul (Caulophyllum thalictroides): resultados fetais negativos nas últimas semanas de gravidez Erva de São Cristóvão (Cimicifuga racemosa): uterotônico, pode desencadear o trabalho de parto
Canela (Cinnamomum aromaticum): evidência de malformação fetal
Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra): Consumo pesado relacionado com parto pré-termo, aumento do cortisol e diminuição da capacidade cognitiva das crianças
Hera (Hedera helix): efeitos nocivos em animais, não há estudos em humanos
Leonurus cardiac (Leonurus cardiaca): estimulante uterino, promove o fluxo menstrual e evidência de malformações fetais em estudos in vivo
Lovage (Levisticum officinale): estimulante uterino, promove o fluxo menstrual
Horeround Branco ou Comum / Marrubium vulgare (Marrubium vulgare): promove o fluxo menstrual, evidência malformações fetais em estudos in vivo
Tea Tree / Melaleuca alternifolia (Melaleuca alternifolia): seu óleo é considerado tóxico, mas não foi comentado no trabalho
Carrapicho (Petasites hybridus): hapatotóxico e mutagênico
Salsa (Petroselinum crispum): abortivo em altas doses
Boldo (Peumus boldus): fetotóxico em estudos em animais
Kava (Piper methysticum): hapatotóxico e mutagênico
Salgueiro branco (Salix alba): salicilato atravessa a placenta sendo tóxico
Sálvia comum (Salvia officinalis): potencial atividade abortiva
Tuia (Thuja occidentalis): associado ao risco de malformações em humanos
Tomilho (Thymus vulgaris): possibilidade de atividade abortiva Fenacho (Trigonella foenum-graecum): atividade abortive, efeito antilipemiante e antitireoideano
Tussilagem / Unha de cavalo (Tussilago farfara): hepatotóxico e mutagênico
Murtinho (Vaccínium vítis-idaéa): não comentado no trabalho
Verbena Comum (Verbena officinalis): potencial abortive por efeito occitócico
Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4793610/bin/12906_2016_1079_MOESM1_ESM.pdf
??Agora com uma visão diferente da @medicina.integrativa, passo a estudar cada vez mais nutrientes, vitaminas, minerais, hormônios e fitoterápicos, além de modificações no estilo de vida, sobretudo relacionadas à alimentação, gerenciamento do estresse e do sono, prática de atividade física. Medicina Funcional, Nutrologia, Ortomolecular, Saúde Quântica, Medicina Ayuverda, todo conhecimento médico sério é válido !!!