Violência contra a mulher: Basta!!!

 em Medicina do Estilo de Vida, Motivacional, Espiritualidade, Ética e Cidadania

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Em tempos de violência contra a mulher, assédio moral e sexual, vale a pena se posicionar FRONTALMENTE contra tudo isto que tanto atrapalha a saúde PLENA da mulher
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Não dá pra deixar de se preocupar com a principal causa básica de óbitos de mulheres em idade reprodutiva: o homicídio!!! A mesma mulher que gesta, que “dá a luz”, que cuida dos filhos e do companheiro, que cada vez mais está inserida no mercado de trabalho, continua sendo violentada e assediada.
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Basta de violência contra a mulher
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Caro profissional de saúde: pergunte se sua cliente sofreu algum tipo de violência física, sexual ou psicológica. Assim que você encontrar um caso, mesmo que 99 ou mais digam que não sofreram nenhum tipo de violência, você fez a diferença na vida dessa única pessoa, permitindo uma orientação e acompanhamento adequados sobre o caso. E as outras que por acaso negaram ter sofrido algum tipo de violência, por medo, vergonha ou “esquecimento” lembrarão de sua preocupação e no mínimo se sensibilizarão sobre o tema
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*Costumo dizer que se pesquisarmos bem direitinho, em cada família há pelo menos um caso de violência contra a mulher e muitas vezes o agressor está bem próximo da convivência desta família. Nem sempre temas complicados como esse são fáceis de abordar, mas costumo dizer que não devemos fazer o que é fácil ou descomplicado, DEVEMOS FAZER O QUE É O CERTO.
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* Existem varias organizações, grupos, departamentos que apoiam esta causa e que contribuem positivamente a favor das mulheres
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* Gravei um vídeo no YouTube explicando a importância de se investigar a violência contra as mulheres. Colocarei abaixo deste post
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E VOCÊ, QUAL SUA OPINIÃO SOBRE O TEMA: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER?
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#violênciacontraamulher #feminicídio #sóseachaoqueseprocura #ginecologiaintegrativaefuncional


 


MORTALIDADE FEMININA EM IDADE REPRODUTIVA NO MUNICÍPIO DO RECIFE NO PERÍODO DE 1997 A 2004

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DE GLAUCIUS CASSIANO DO NASCIMENTO

ORIENTADOR: Prof. Dr. RIVALDO MENDES DE ALBUQUERQUE

CO-ORIENTADOR: Prof. Dr. OLÍMPIO BARBOSA DE MORAES FILHO

UPE 2007

RESUMO

              Estudos sobre a mortalidade feminina em idade reprodutiva podem indicar a qualidade de vida e de saúde da população; visto que as mulheres em idade fértil falecem muito freqüentemente por causas consideradas evitáveis. Foi realizado um estudo descritivo; de base populacional; do tipo corte transversal visando identificar as principais causas de óbito em mulheres entre 10 e 49 anos; residentes no Recife; falecidas no período de 1997 a 2004. A base dos dados foi obtida a partir do banco de dados oficiais da Gerência Operacional de Informação sobre Mortalidade e Natalidade da Secretaria de Saúde do Recife. A mortalidade feminina em idade reprodutiva foi analisada de acordo com algumas variáveis do perfil sociodemográfico; ano de ocorrência e causas de óbito. Calcularam-se diversos coeficientes de mortalidade que foram comparados de acordo com os quadriênios estudados (1997-2000 e 2001-2004). Procurou-se evidenciar alguma variação estatisticamente significante através do teste do qui-quadrado; adotando-se como limite de significância um p < 0;05. Predominaram os óbitos de mulheres na faixa etária de 40-49 anos; negras e solteiras. Os principais grupos de causas foram representados pelas neoplasias (23;74%); doenças do aparelho circulatório (23;08%); causas externas (17;19%); algumas doenças infecciosas e parasitárias (10;24%); além das doenças do aparelho respiratório (5;98%). O coeficiente de mortalidade feminina em idade reprodutiva foi de 130;15 óbitos por 100.000 mulheres. Houve uma redução estatisticamente significante para os coeficientes de mortalidade feminina em idade reprodutiva de acordo com os quadriênios estudados para os óbitos em geral e por causas externas. Entretanto; esta diminuição ocorreu às custas do decréscimo dos acidentes de transporte; visto que o coeficiente de mortalidade por homicídios foi bastante elevado; bem superior aos demais estudos; apresentando tendência crescente ao longo dos anos. A razão de mortalidade materna foi de 69;61 óbitos por 100.000 nascidos vivos. As mortes obstétricas diretas foram as principais causas dos óbitos maternos; cujas causas básicas mais freqüentes foram: distúrbios hipertensivos (42;7%); distúrbios hemorrágicos (15;73%); distúrbios infecciosos (11;24%); distúrbios tromboembólicos (11;24%) e complicações do abortamento (7;87%). Chama atenção ainda; o elevado percentual de mortalidade materna por cardiopatias; tanto para as causas obstétricas indiretas (43;4%); como para a mortalidade materna em sua totalidade (16;2%). Elevados coeficientes de mortalidade; por 100.000 mulheres; foram encontrados de forma geral e para as mais freqüentes causas básicas de óbito representadas pelos homicídios (11;11); doenças cerebrovasculares (9;83); doenças isquêmicas do coração (8;37); neoplasias malignas da mama (6;60) e doenças virais (6;50). Houve tendência ao decréscimo dos coeficientes de mortalidade por neoplasia maligna do útero e por tuberculose ao longo dos anos estudados; porém com valores bastante superiores quando comparados a outros trabalhos. É necessário que haja a criação de políticas de saúde voltadas para a população feminina em idade reprodutiva; além do monitoramento permanente da sua mortalidade; visando a melhoria da assistência à saúde feminina na cidade de Recife.

Abaixo, os links para quem quiser mais detalhes e/ou ler a dissertação de mestrado na íntegra:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=124976

http://livros01.livrosgratis.com.br/cp075791.pdf

 

 

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