Probióticos e Microbioma
A radioterapia pélvica é uma das formas de tratamento para as mulheres acometidas de câncer do colo uterino em todos os estágios. Suas radiações ionizantes agem diretamente no DNA celular, tendo a possibilidade de cura, no caso do câncer cérvico-uterino. Devido aos efeitos colaterais das radiações, acarreta danos às pacientes, que podem ser crônicos e um deles é a retocolite ulcerativa, uma moléstia que acomete o intestino e o reto. Uma das formas de auxiliar a paciente é o tratamento terapêutico adjuvante com probióticos, que restaura a microbiota intestinal e age como inibidor inflamatório. O objetivo da pesquisa é relatar a importância dos probióticos para que possam ser logo administrados às pacientes
O consumo de probióticos é benéfico ao organismo no reestabelecimento da microbiota intestinal. Os estudos científicos comprovam seu papel adjuvante nas escoriações, inibição inflamatória e remissão da colite ulcerativa
A importância nutricional dos probióticos, bem como seus benefícios, prevenindo diversas afecções, desempenhando de forma isolada funções específicas, além de defesas cancerígenas e ao decorrer de nossa vida, mostra que é necessário consumi-los
Ressaltamos que o mais importante é a prevenção do câncer, com uma vida equilibrada com hábitos nutricionais saudáveis livre de aditivos, formulações químicas e agrotóxicos; exercícios diários e exames feitos periodicamente
Os pacientes submetidos à radioterapia pélvica e acometidos por retocolite ulcerativa podem fazer uso da terapia nutricional com probióticos, desde que prescritos e com acompanhamento médico e nutricional.
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Amaral DP & Jesus ARBS, BRASPEN J 2018; 33 (1): 101-6
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#probióticos#ginecologiaintegrativaefuncional#ginecologiaortomolecular #probiotics
A vaginose bacteriana (VB) e a candidíase vulvovaginal complicada (CVV) ocorrem com frequência em infecções vaginais em mulheres na pós-menopausa, causadas por um desequilíbrio na microflora vaginal. As mulheres na pós-menopausa sofrem de diminuição dos hormônios ovarianos estrogênio e progesterona. Uma microflora vaginal normal e saudável compreende principalmente espécies de Lactobacillus(spp.), que atuam beneficamente como uma barreira bacteriana na vagina, interferindo nos uropatógenos. Durante o período pré-menopausa, o estrogênio promove a colonização vaginal por lactobacilos que metabolizam o glicogênio e produzem ácido láctico, e mantém a saúde intravaginal diminuindo o nível de pH intravaginal. Um pH vaginal mais baixo inibe o crescimento do uropatógeno, prevenindo infecções vaginais. A diminuição da secreção de estrogênio em mulheres na pós-menopausa esgota os lactobacilos e aumenta o pH intravaginal, resultando no aumento da colonização vaginal por microrganismos nocivos (por exemplo, Enterobacter , Escherichia coli , Candida e Gardnerella). Probióticos apresentam efeitos positivos sobre a composição da microflora vaginal, promovendo a proliferação de microorganismos benéficos, altera a composição da microbiota intravaginal, previne infecções vaginais na pós-menopausa
Os probióticos também reduzem os sintomas de infecções vaginais (por exemplo, corrimento vaginal, odor, etc.) e são, portanto, úteis para o tratamento e a prevenção de VB e CVV. Neste artigo de revisão , foi descrita a eficácia de probióticos no tratamento e prevenção de VB e CVV.
Conclusão do artigo:
O uso de probióticos isoladamente ou em combinação com antimicrobianos altera positivamente a microflora vaginal e previne infecções vaginais em mulheres na pós-menopausa com estrogênio ausente ou diminuído. Mais estudos sobre a ação dos probióticos em mudanças na microbiota vaginal são necessários.
Fonte: European Journal Nutrition, publicado em 3 de setembro de 2016

Estudos mais recentes indicam que o microbioma desempenha um papel importante na carcinogênese. Embora várias espécies do trato gastrointestinal tenham sido associadas à carcinogênese por meio de desregulação imune, os modelos de camundongos também mostraram que a microflora intestinal normal é crítica para a inibição da carcinogênese. Tal microbioma bem equilibrado pode reduzir a inflamação através de células Treg e proporcionar um nível óptimo de ativação imunitária para a vigilância imunológica contra o câncer. O microbioma vaginal, além de seu papel em condições comuns como vaginite e infecção por HPV, também pode ter um impacto no desenvolvimento ou prevenção de cânceres ginecológicos
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?Pesquisas adicionais são necessárias para determinar se e quando a modulação do microbioma vaginal por meio de probióticos pode ser usada como uma estratégia preventiva ou contribuir para o tratamento de cânceres ginecológicos. Futuros estudos epidemiológicos também devem avaliar ainda mais o microbioma como um fator de risco para a doença, incluindo os cânceres
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?Embora estudos anteriores tenham focado no microbioma vaginal e cervical, pode ser útil investigar os microbiomas perinatal, uterino e ovariano também. A consideração de espécies fúngicas em tais estudos também pode produzir resultados interessantes. A pesquisa futura do microbioma na inflamação e no carcinogênese promete certamente fornecer informações originais e interessantes na saúde e na doença
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#consultóriodrglauciusnasc

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?As deficiências subclínicas de ferro e vitamina D na gravidez têm sido associadas ao aumento do risco de vaginose bacteriana (embora um grande estudo longitudinal não tenha encontrado), outros estudos demonstram tal associação fora da gravidez
?Outras análises realizadas em subconjuntos de mulheres deste estudo demonstraram associação entre aumento de gordura dietética, maior carga glicêmica e menor densidade nutricional com vaginose bacteriana
?Evidenciou-se ainda a associação inversa entre vaginose bacteriana e aumento da ingestão de folato, vitamina E e cálcio
?Além disso, a carga glicêmica foi significativamente associada à progressão e persistência da vaginose bacteriana
?A vaginose bacteriana também tem sido epidemiologicamente associada à obesidade
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#consultóriodrglauciusnasc
Este artigo estabeleceu uma correlação positiva entre o uso de doses maiores de probióticos na diarréia secundária ao uso de probióticos
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#medicinaintegrativa #probioticos #prebioticos#microbiotaintestinal #ginecologiaintegrativa

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A figura evidencia que o
1??Estresse sozinho ou em associação com uma
2??Alimentação processada, com alto teor de gordura ruim, sem fibras e com carboidratos refinados (POR EXEMPLO, JUNK FOOD: BATATA FRITA, HAMBURGUER, DONUTS) causa alteração na
3??motilidade e microbioma intestinal, levando à
4?? perda do biofilme normal (Bifidobactérias em particular) que causa
5??permeabilidade intestinal e consequente acesso sistêmico de endotoxinas. O aumento da inflamação e do estresse oxidativo, causa elevação da substância P (neurotransmissor, mediador primário do estresse relacionado à inflamação e produção de gordura na glândula sebácea) e diminuição da sensibilidade à INSULINA devido a endotoxemia. Na
6?? pele de indivíduos geneticamente susceptíveis à ACNE, esta cascata aumenta a produção de sebo e o sofrimento psíquico adicional. E o ciclo se reinicia…
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?Probióticos, antibióticos, melhora na alimentação e gerenciamento do estresse podem cessar este ciclo
??A exposição a poluentes ambientais pode desempenhar certas funções na patogênese e progressão do diabetes mellitus, incluindo diabetes mellitus gestacional (DMG)
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Estudo de caso-controle retrospectivo em uma coorte de 1359 mulheres grávidas recrutadas em duas maternidades da China, durante junho e julho de 2012
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??137 mulheres portadoras de diabetes e 190 mulheres saudáveis gestacional colheram amostras de mecônio (fezes do recém-nascido) de seus filhos para avaliação por espectrofotometria
dos seguintes metais pesados:
??Arsênio (As)
??Mercúrio (Hg)
??Chumbo (Pb)
??Cádmio (Cd)
??Cromo (Cr)
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??RESULTADOS:
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??A prevalência de DMG 12,21% foi observada nos 1359 participantes
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??As concentrações de As, Hg, Cr e Cd em casos estudados foram significativamente maiores (p <0,05) do que os dos controles
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??Após ajustes para idade materna, índice de massa corporal pré-gravídico, gravidade, paridade, infecção vírus da hepatite B, e sexo recém-nascido, As, Cd e Cr foram associados positivamente com a prevalência de DMG dependentes da dose
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?O TRABALHO CONCLUI QUE EXISTE SIM A RELAÇÃO ENTRE INTOXICAÇÃO DE METAIS PESADOS COM O RISCO DE DMG
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Fonte: https://
??Os níveis de bifidobactérias ao nascimento são os mais elevados. Nos casos de parto natural a concentração de bifidobactérias é mais elevada no momento do nascimento em bebês nascidos de parto normal do que em bebês nascidos de cesarianas. Várias doenças, tais como obesidade, diabetes e alergias têm sido associados com o menor número de bifidobactérias em vários estágios da vida.
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??Nesta figura, nota-se a abundância relativa de bifidobactérias presente em cada fase da vida. Notem no gráfico redondo do “tipo pizza” que a concentração de Bifidobactérias (em azul) diminui ao longo da vida
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??Bifidobactérias representam um dos gêneros mais abundantes presentes em
o intestino do infante e uma porção significativa da microbiota ao longo de uma vida adulta saudável, desempenhando um importante papel na homeostase intestinal e na saúde como um todo
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??Durante a idade adulta tardia e dentro de várias doenças, os níveis de Bifidobacterium e sua diversidade de espécies diminuem
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??Considerando a prevalência de bifidobactérias em vários estágios de uma vida saudável e os diversos atributos de promoção da saúde associados com a sua utilização, é inquestionável que estas bactérias desempenham um papel importante na manutenção da saúde humana e também pode, no futuro proporcionar um biomarcador de proteção muito importante para certas doenças.
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??Claro que existe uma diferença importante no microbioma do bebê nascido de cesariana daquele nascido por parto normal. É evidente que os bebês nascidos de parto normal se beneficiam com o contato com a microbiota vaginal
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??Considero tão ou mais importante do que o tipo de parto, a amamentação. Porque neste caso o bebê terá muito mais contato com o microbioma materno do que no trabalhando parto ou parto num momento isolado. E obviamente, os bebês que não foram amamentados apresentam um melhor microbioma do que aqueles que não foram amamentados. Além do próprio benefício nutricional do leite materno há o benefício em melhorar a relação emocional entre mãe-bebê
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??Alguns estudos mostram uma correlação entre piora do microbioma na infância com doenças crônicas, processos alérgicos e doenças auto-imunes na própria infância ou na idade adulta
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Fonte: https://
??Alterações endócrinas, metabólicas imunológicas estão relacionadas com mudanças perceptíveis na microbiota em diferentes locais do corpo durante a gravidez.
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??É importante compreender as alterações do microbiana no contexto completo de todas as alterações fisiológicas que ocorrem simultaneamente
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??Notem na figura as diversas alterações que ocorrem seja na microbiota oral, intestinal, vaginal ou até mesmo na microbiota placentária
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??Então, Disbiose Oral, Intestinal, Placentária e Vaginal são termos que devem ser considerados. Toda gestante deve planejar sua gravidez com um bom acompanhamento nutricional (nutrólogo / nutricionista) preocupando-se com a microbiota intestinal e com a saúde oral (consulta com o Odontólogo pré-concepcional deve ser considerada ou mesmo durante o pré-natal caso não tenha realizado acompanhamento adequado). E o ginecologista/obstetra claro que também tem sua importância em preocupar-se com todas as disbioses e principalmente com a disbiose vaginal e placentária
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Fonte: https://
O objetivo deste estudo de junho de 2016 foi investigar se a administração vaginal de Lactobacillus resulta na sua colonização e persistência na vagina e se promove a normalização e a manutenção do pH.
Estudo aberto controlado (pré e pós tratamento), incluindo 35 mulheres aparentemente saudáveis que foram examinadas três vezes durante o estudo. As mulheres eram instruídas a receber diariamente durante 7 dias, os supositórios probióticos (contendo Lactobacillus rhamnosuse Lactobacillus paracasei) pela via vaginal.
Foram colhidas culturas de secreção vaginal durante a visita 1, 2 e 3 para determinar o total de contagem de lactobacilos, a presença de bactérias, a medida do pH.
O supositório vaginal probiótico foi bem tolerado e não foram relatados efeitos colaterais importantes.
A administração de probiótico vaginal contribuiu para uma aumento significativo no nível de lactobacilos. Não foram registradas mudanças significativas para pH entre as visitas. O produto é seguro e pode ser útil para restabelecer e manter uma microbiota vaginal normal
Mais um artigo, mais um aprendizado, diretamente a Taiwan…
O objetivo deste artigo foi avaliar o efeito do Lactobacillus rhamnosus e Lactobacillus reuteri tomado por via oral antes de deitar no tratamento contra infecção do Estreptococo do Grupo B (GBS) em mulheres grávidas
De 110 mulheres grávidas em 35 e 37 semanas de gestação, que foram diagnosticadas pela cultura de secreção vaginal e swab retal foram aleatoriamente randomizadas e tratadas oralmente com duas cápsulas de placebo ou duas cápsulas contendo probióticos L. rhamnosus e L. reuteri antes de dormir até o parto
Todas as mulheres se submeteram à nova cultura de secreção vaginal e swab retal para pesquisa do GBS na admissão para o parto
Das 110 participantes, 99 completaram o estudo (49 no grupo probiótico e 50 no grupo placebo)
Os resultados de colonização GBS mudou de positivo para negativo em 21 mulheres no grupo probiótico (42,9%) e em nove mulheres no grupo de placebo (18,0%) durante este período (p 0,007)
Conclusão: Probiótico oral contendo L. rhamnosus e L. reuteri, pode reduzir a taxa de colonização vaginal e rectal GBS em mulheres grávidas
Um dia desses não entendia esta história de rastrear o GBS sem tratar. Por outro momento, chegava a tratar através da prescrição isolada de cremes vaginais contendo antifúngicos e antibióticos (que alteram a flora vaginal). Mais recentemente associo com frequência a prescrição de probióticos. A literatura apoia inclusive o tratamento isolado com probióticos para alguns casos de vaginose bacteriana ou como no artigo em questão o tratamento do GBS
Figura interessante do intestino mostrando “os nossos malvados favoritos” minions representados como se fossem nossas “bactérias do bem” (microbiota protetora) enfatiza que os adoçantes artificiais podem sim provocar disbiose intestinal, desequilíbrio entre da nossa microbiota com destruição da flora protetora, dos nossos “minions”
Disbiose intestinal pode provocar doenças inflamatórias, auto-imunes, distúrbios psiquiátricos e etc…
Cuide bem do intestino e cuidado com os adoçantes
Artigo publicado em julho de 2016, na Trends Endocrinology & Metabolism, enfatiza a importância da microbiota cérvico-vaginal não apenas para a saúde reprodutiva, mas também para a saúde dos seus descendentes (filhos) e dos parceiros sexuais.
A resposta imunológica está relacionada com microbioma do indivíduo, com as bactérias que ele possui.
É preciso considerar que o elevado número de cesarianas e pouco tempo de amamentação colocam os bebês (recém-nascidos e lactentes) em risco de doenças infecciosas, alérgicas e auto-imunes.
Sabe aquela alergia difícil de tratar, o bebezinho que vive gripado, a diarreia ou assadura de sua criança quando faz uso de antibiótico ? Pode haver um desequilíbrio na barreira imunológica da microbiota oral, gastrointestinal, oriunda inclusive da microbiota materna.
Toxinas presentes nos alimentos industrializados e vários medicamentos prejudicam o desenvolvimento de boas bactérias .
Péssima qualidade da microbiota cérvico-vaginal predispõe a algumas patologias como vaginose bacteriana, cervico-colpites e infecções do trato urinário. Isto prejudica a saúde da mulher e pode influenciar na vida sexual e consequente qualidade de vida do casal.
Cuide bem de sua saúde e de seus “bichinhos de estimação” representados pelas suas bactérias com funções probióticas
Excelente artigo sobre o uso racional de probióticos na Gravidez / Saúde Reeprodutiva
PROBLEMAS DURANTE A GRAVIDEZ E MECANISMOS DE AÇÃO DE PROBIÓTICOS
- Causas Infecciosas e inflamatórias do parto prematuro: habilidade dos lactobacilos em retirar ou inibir patógenos e modular a imunidade incluindo Fator de Necrose Tumoral alfa (TNFa), Ciclo-Oxigenase 2 (COX2) e prostaglandina desidrogenase
- Habilidade de curar vaginose bacteriana e reduzir as recorrências
- Pobre ingesta nutricional e dano ao epitélio intestinal: probióticos aumentam a função de barreira intestinal
- Pré-eclâmpsia: reduzido o risco de pré-eclâmpsia com a ingestão (ou boa flora) de probióticos potencialmente pela modificação da inflamação sistêmica e do trofoblasto placentário
- Exposição a toxinas ambientais: sequestro de metais tóxicos e degradação de carcinógenos e pesticidas
- Doença cardíaca materna: Potencial redução da pressão arterial e do colesterol. Lactobacillus diminuem a circulação de leptinas que causam pequenos infartos miocárdicos e aumentam a recuperação da função mecânica pós-isquêmica
SE PROBIÓTICOS REDUZEM O RISCO DE PARTO PREMATURO, PRÉ-ECLÂMPSIA, HIPERTENSÃO GESTACIONAL, SÍNDROME METABÓLICA E MELHORAM A FUNÇÃO COGNITIVA MATERNA E INFANTIL TEM IMPLICAÇÃO ENORME NA REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE MATERNA E PERINATAL!!!
Este artigo de revisão avaliou diversos ensaios clínicos comparando o uso de probióticos no período de gravidez e amamentação. .
- Nenhum dos estudos apontou risco do uso dos probióticos
- Já existe metanálise envolvendo mais de 1500 gestantes que não encontrou aumento de abortamentos ou malformações com o uso de probióticos
- Probióticos são seguros e a literatura atual não aponta aumento de efeitos adversos na gestação .
Fonte: http://www.cfp.ca/content/57/3/299.full.pdf
Querida Gestante:
Não tenha medo de probióticos, tenha medo de refrigerantes, consumo excessivo de carboidratos / açúcares, de alimentos processados, hambúrgueres, coxinhas, junk foods, de carência de nutrientes como ácido fólico, demais vitaminas do complexo B e vitamina D.
Tenha um hábito intestinal regular, isto é importante na absorção de nutrientes e na manutenção de uma flora saudável. Alimentação funcional é fundamental para o bom funcionamento do intestino
Recente Guideline (2015) da Organização Mundial de Alergia (WAO) através de um grupo de especialistas estabeleceram algumas recomendações no uso de probióticos para prevenção de algumas doenças alérgicas
Seguem as recomendações:
1. Recomenda-se o uso de probióticos em gestantes com risco para alergia em suas crianças (portadoras de doenças alérgicas, ou histórico de doenças alérgicas na infância, por exemplo)
2. Recomenda-se o uso de probióticos em lactantes (mulheres amamentando) crianças com alto risco de desenvolver doenças alérgicas
3. Recomenda-se o uso de probióticos em crianças com alto risco de desenvolver doenças alérgicas
Apesar de ainda ter uma baixa evidência (consoante o estudo), deve-se levar em consideração que é impossível patentear Lactobacillus ou Bifidobactérias, assim sendo, infelizmente, dificilmente teremos estudos que podem ser financiados pelo enorme poder econômico da indústria farmacêutica, afinal não se trata de uma droga nova ou método diagnóstico novo, não é rentável tal investimento . Probióticos são “bactérias do bem”, que através de suas funções benéficas ao nosso organismo podem inclusive evitar o aparecimento de doenças e o consequente uso indevido de diversos medicamentos com seus efeitos colaterais
Não devemos ter medo de probióticos e sim de uma flora em qualquer local do corpo completamente desequilibrada
Fonte: Fiocchi et al. World Allergy Organization Journal (2015) 8:4 Page 2 of 13