Oligoâmnio

 em Obstetrícia, Ultrassonografia

 ol
Este estudo de 2013, escrito por Kenneth J. Moise Jr., traz importantes reflexões a respeito da avaliação ultrassonográfica do líquido amniótico
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??Em 1980, Manning et al., propuseram 5 categorias para avaliação do perfil biofísico fetal pela ultrassonografia. Nesta publicação, a presença de uma porção (bolsão) de líquido > 1cm no diâmetro ântero-posterior era considerada normal
??Em outro estudo, o mesmo grupo classificou como uma porção (bolsão) de líquido < 1cm como oligoâmnio, entre 1 e 2 limítrofe e entre 2 e 8 cm como normal
??Posteriormente, o mesmo grupo de Manning considerou como líquido amniótico normal a presença de um bolsão medindo 2 x 2cm
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??O índice de líquido amniótico (ILA) foi desenvolvido por Phelan et al., em 1987, após a avaliação por quatro bolsões no abdome gravídico e considerou que um índice menor que 5 (equivalente a 5cm) era considerado oligoâmnio
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??Moore e Cayle (1990), estudando 791 grávidas, estabeleceram que ao invés de utilizar isoladamente o ILA < 5 como definição de oligoâmnio, seria melhor considerar como como oligoâmnio quando o ILA estivesse menor do que o percentil 5 de acordo com a idade gestacional .
*??A CONFUSÃO ENTRE A DEFINIÇÃO DE OLIGOÂMNIO PELO ILA OU PELO PERCENTIL < 5 FEZ COM QUE VÁRIOS OBSTETRAS CONSIDERASSEM O ILA < 8 COMO O TERMO PARA OLIGOÂMNIO INDEPENDENTE DA IDADE GESTACIONAL
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??Magann et al. (2000), estudando 50 pacientes para cada semana de gestação entre 14 e 41 semanas e considerou que o ILA < 5 está abaixo do percentil 5 com 37 semanas
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?OU SEJA,
??OLIGOÂMNIO CORRESPONDE AO ILA < 5
??PARA OS CASOS BORDELINES (ENTRE 5-8) UTILIZAR A TABELA DE MEGANN ET AL
??MAIS IMPORTANTE AINDA, CORRELACIONAR COM O DOPPLER DAS ARTÉRIAS UTERINAS, CEREBRAL MÉDIA E UMBILICAL, COM O PERFIL BIOFÍSICO FETAL, COM DETERMINADOS FATORES DE RISCO RELACIONADOS COM CLÍNICA DE SUA GESTANTE
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